Hotel Fazenda Boa Luz tem nova direção desde novembro ado. Foto: Jorge Henrique e1s2h
“O Hotel Fazenda Boa Luz tem todos os cuidados com os animais do jardim zoológico e, inclusive, já comprovado nos autos”. A garantia é da advogada da empresa Tiala Farias. A Justiça Federal havia determinado aos responsáveis pelo empreendimento que contratassem um médico veterinário para cuidar dos animais, dar-lhe medicamentos e alimentação. Segundo Tiala, o veterinário Eduardo Melo Nascimento é responsável por estes cuidados e trabalha com uma equipe formada por um biólogo e outro veterinário.
Essa semana, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou em seu portal que as determinações da Justiça Federal foram fruto de uma ação ajuizada pelo MPF, cujas investigações começaram em 2007, após denúncia da exposição de um casal de zebras em frente a um trio elétrico durante o Pré-Caju. Segundo a advogada, esse processo se refere aos antigos donos do hotel fazenda. Em novembro do ano ado, o imóvel foi adquirido pelo empresário Luiz Antônio Fonseca Fernandez, conhecido como “Marreco”.
No zoológico do Boa Luz existem cerca de 33 espécies de animais, entre lhamas, zebras, búfalos, um casal de ursos, hipopótamo e um elefante. Há também muitas aves. Como o Instituto Nacional do Meio Ambiente e Bens Naturais Renováveis (Ibama) não fez uma inspeção nas jaulas para verificar a situação dos animais e o processo movido pelo MPF segue tramitando na Justiça, a direção do Boa Luz não permitiu que fossem feitas fotografias no zoológico. Tiala disse que, oportunamente, serão permitidos os registros.
A decisão da Justiça Federal exige, também, que os responsáveis pela Fazenda Boa Luz realizem reformas e readequações necessária para o bem estar dos animais e evite fugas. Tiala ressalta que todas essas providências foram tomadas, logo que o empreendimento ou para as mãos do novo gestor.
De acordo com o MPF, a partir de 2014, os problemas financeiros da Boa Luz se agravaram e a empresa deixou de fornecer alimentação regular para os animais e “a venda da empresa para os novos es não se refletiu em melhorias das condições para os animais”. A advogada Tiala Farias contesta essa informação e diz que, antes mesmo da decisão da Justiça, “todo cenário foi modificado”. Ou seja, os animais forma e estão sendo bem tratados.
Tiala diz que o processo vai prosseguir até o julgamento. Na ação, o MPF pede que a Hotel Fazenda Boa Luz seja condenada, em definitivo, a encerrar as atividade do zoológico e doar os animais a criatórios reconhecidos pelo Ibama. Mas, segundo Tiala, a empresa tem interesse em manter o zoológico e fez a contestação do pedido do MPF nos autos. “Nós fundamentamos a inexistência de culpa do novo proprietário. A ideia é regularizar e manter tudo certinho”, garantiu.
O Hotel Fazenda Boa Luz, que está aberto ao público, tem 18 apartamentos, 33 chalés e duas suítes. Há, ainda, três restaurantes e duas lanchonetes. Gera 70 empregos diretos e outros 50 indiretos.
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